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Que o mundo gire

microcontos a partir de memórias descartadas

 

Fotos vernaculares, de tempos e autores desconhecidos, e que foram descartadas por seus donos originais. Imagens em sua maioria íntimas, banais e agora desvinculadas de suas histórias reais. 

A partir da recombinação dessas fotografias, feitas para documentar momentos, nascem micro-contos que convidam à ficção. E que evocam um imaginário compartilhado de memórias e de relações com a imagem fotográfica.

Cada narrativa adquire novas camadas de sentido ao ganhar títulos extraídos de revistas das décadas de 80 e 90, pertencentes a uma coleção do pai da artista.

Tanto imagens quanto títulos são recortes de um mundo analógico cada vez mais desvalorizado - um mundo onde o acaso e o erro eram parte inescapável da experiência fotográfica . Um mundo onde a memória era impressa e guardada, ao invés de perder-se num interminável rolo digital, cuidadosamente editado e, ao mesmo tempo, fugaz e pouco visitado. 

São 16 pequenos contos, em páginas que muitas vezes se abrem em dobras horizontais, num movimento que evoca o esconde-revela típico das memórias - tanto as reais quanto as inventadas.

O trabalho é composto por 10 obras de parede e um livro de artista com 106 páginas.

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